sábado, 20 de abril de 2013

Morrer não deve ser tão terrivel quanto parece. Deve ser aliviador, deve ser quase prazeroso. Morrer nos salva de tantos males da vida. Nos salva daquela fome que parece que vai matar, do frio que congela de dentro pra fora. Deve ser um pulo num rio enquanto faz 40ºC lá fora. Um pulo do mal para o bem. Amenizando mais dores que a morfina. O outro lado deve ser um azul, tipo dia de sol em pleno fevereiro no hemisfério sul. Deve ser paz, deve ser sentar no colo de Alguém que te salvou desses males incuráveis da vida. É poder respirar tranquilo, só respirar. Mesmo sem precisar de oxigenio.

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Minha alegria é uma mentira, minha tristeza uma farsa. Minha liberdade, ah, uma fantasia, inexistente e completamente discutivel. Hoje minha alma sorri feliz e verdadeira, amanhã ela sangra e sorri, falsamente. Já tá claro, a montanha-russa é o brinquedo preferido da minha vida. Não são apenas altos e baixos. São altos sem motivo, quedas com menos motivo ainda. Porém previsivel, já se sabe, vai ter vontade morrer e desespero pra viver. Quero mais mais mais e mais. Hoje. É asssim. Não tem nada a ver com ingratidão, não valorizar as coisas boas. É involuntariamente necessário. Mas é só esperar, o sentido das coisas vão retornar. Calma, pequena. A tempestade já passou.

segunda-feira, 1 de abril de 2013

A gente passa a vida inteira procurando pessoas que nos aceitam como somos. Mal sabemos que a solidão é irremediável.