domingo, 28 de outubro de 2012

Escrever não é fácil, quanto mais escrever sobre a dor. Escrevo com o coração, escrevo o que sinto. Descrevo minha dor, aponto onde dói. E se quer saber, não melhora, não alivia. Só distrai. Não escrevo para que as pessoas compreendam o que eu faço. Escrevo porque gosto. Então por que publicar ? Publico porque preciso, publico porque essa é a minha arte e publico só aquilo que nao me expõe ao extremo. Publicar-se é se expôr, querendo ou não. Publicar o que eu publico, é se expôr por dentro. E ler publicações, como essas, é pedir indentificar-se com o desconhecido Identificar com o desconhecido, completamente conhecido. É conhecer o que não se pode conhecer. É interpretar ( certo ou errado ) o desconhecido. O desconhecido, o fato enigmatico das minhas singelas e expressivas palavras. Quer saber por que eu escrevo ? Por que publico ? Escrevo por que minhas palavras me confortam, público por que como a palavra alheia também me conforta, eu possa confortar alguem. Mas no fim de tudo, acaba sendo um brincadeira.

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

É como se eu tivesse um cidade interna de sentimentos, cicatrizes, histórias. Era como se passasse sobre ela um terremoto e à destruisse. Já estava acostuma com as catastrofes e reconstruções da minha cidade intera. Sabia que amanhã ou depois iria acontecer, era previsivel. Eu me conhecia, conhecia minha história. Conhecia o fato de eu não ser a rocha que eu transparecia. Não era uma questão de escolha, ser o que somos. Somos isso, as vezes, tomados por vaidades passageiras. Mas somos prisioneiros das proprias vaidades. Acho que são essas vaidades que diferenciam os seres humanos. E eu me sentia como se estivessem matando todas minhas vaidades. Como se estivessem me forçando a ser o que sou, sem nenhum adicional da minha personalidade ( forte ). E voltando a minha " cidade " : isso era me obrigar a não reconstrui-la, deixar ela vazia. Sem casas, prédios ou estradas. Isso significava viver, fria e vazia. Talvez sem mais nenhuma espectativa. Eu não queria me ver assim denovo. Não queria ver minha cidade devastada por uma catastrofe denovo. Mas tinha uma força que estava me obrigando, e uma voz que dizia " é inevitavel ". E eu só queria me libertar desse destino ridiculo que eu estava presa. Dessas pessoas que não aceitavam que minha maior vaidade era ser livre.Eu não aceitava a falta de reconhecimento das minhas ações. Eu não aceitava fazer o possivel para demonstrar que eu não igual a todos os seres humanos e não ser valorizada. Eu não aceitava o fato de parecer que eu era diferente de uma maneira ruim. Eu não aceitava o desconhecimento, o desprezo, a negaçao das pessoas sobre mim.

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Consideramos justa toda forma de amor ♫

Digo porque sinto, porque senti, e porque sempre vai estar tatuado em mim isso. Não se escolhe quem amar, o amor nao vê sexo ! Parece clichê dizer isso, porém é a verdade. Eu peço um pouco de respeito, peço para não vulgarizarem as relações homoafetivas ( fazendo virar " modinha " ser bi, les, gay ), e jamais condenarem. Nós, bissexuais e homossexuais, imploramos e lutamos pela IGUALDADE. 

Sim, sou uma eterna defensora da causa ! Desabafei (:

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Sobre o " Deixa eu cuidar de você ", eu digo sim. Digo ocultamente um sim. Peço secretamente pra isso ser verdade. Cuida de mim, cuida como anjo, cuida como ninguem cuidou. Mas cuida com boa vontade, cuida com vontade, cuida com desejo. Não cuida pela metade, jamais.Cuide quando eu choro, e quando eu me mostro indiferente. Cuida quando forte eu for, e cuida quando acidentalmente eu me mostrar frágil. Eu te permito, Cuidar Direito de Mim. Eu aceito seu cuidado. Sim, eu aceito.

domingo, 14 de outubro de 2012

Gostava de ele ser proferssor títular no Departamento de Sorrisos Ligeiramentes Tortos com duas cátedras no Departamento da Voz Que Me Deixa à Flor da Pele. E gostava dele ter um apelido.Sempre gostei de pessoas com apelidos porquê voce pode escolher como chama-las. 

Pág.35 - A culpa é das estrelas, John Green



sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Noites de verão meio que me lembravam de roda de amigos na voz e violão, me lembravam riso fácil, me lembrar sair a noite. Sei la mas a noite de verão era a parte boa ( que era simplesmente, uma parte perfeita ).  E tinha algo nas noites que começaram a me lembrar você. Que me lembrava voz grossa, barba arranhando o pescoço. E violão, ou música boa no seu iPod. Você não alterava muito na minha vida, mas alterava muito em meu coração. E na minha memória, que toda hora reprisava uma cena sua : sentado com uma perna cruzada encima da outra, fumando cigarro de palha ( de cara fechada, poucas palavras, cantando baixo a música, e exalando fumaça do jeito mais charmoso que já vi ); e eu, ao lado, quase 30 centimetros mais baixa que você, cabelo preto cortado abaixo do ombro. Aquela era a cena das minhas noites de verão menos surpreendentes, porém mais lembradas. O que falar disso tudo ? Não sei se amava as noites de verão por sua causa, ou se as odiava pela incerteza que tive sobre tudo. E tenho, alias. Só sei que fui embora, tipo sumi, antes de ter certeza de qualquer coisa. Fiz isso por você, fiz por mim. Pelos meus sentimentos, que se encontram hoje, numa noite de verão, inteiros e intocados.

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Não se deixe envolver. 
Regra número um para não se machucar, nem ter um relacionamento feliz.


segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Belo-horizontinos, quer dizer que não basta 4 anos na merda ? Então rumo a mais 4 anos sem mudanças.
Parabéns eleitores muito inteligentes !

#decepcionadacombh

sábado, 6 de outubro de 2012

Não sei o que é melhor em você. Se é seu beijo, seu cheiro, sua estranhisse ou seu gosto musical. 


terça-feira, 2 de outubro de 2012

Abra sua mente. Inove, crie, cresça, ame, perdoe, liberte, escute, diga, argumente, leia. Não limite seu pensamento.