sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Eu sou a mesma menina. Eu sou tao fraca quando quero nao acreditar nisso. Eu mudei tanto, eu chorei tanto, eu sorri tanto. Eu fui tao eu. Tao boba dando o meu melhor, tao ingenua me entregando de corpo e alma. Fui a garota mais esperta que conheci tendo respostas pra perguntas que ninguem mais tinha. Tendo a coragem de dar a tapa por ser somente eu. Possui o maior dos medos. possui a maior das solidoes. Estive acompanhada de anjos da guarda. Me senti rodeada por sombras da tristeza. Levantei a cabeça, lavei a rosto, depois de varios choros particulares em meu quarto. Pensei em me cortar toda, beber ate cair, mas nada fiz. Peguei uma caneta escrevi as coisas mais imbecis posssiveis. Escrevi meus sentimentos, os mais belos que ja conheci. Escrevi até os mais dolorosos. Pensei em que nada seria possivel, que nao teria nenhum valor, que nao valia a pena sonhar. Vivi, num mundo cheio de magia, num conto de fadas sem fim. Tive a realizaçao de um abraço amigo, de ter um ombro pra chorar, de ter com quer rir. Respirei por dias, meses, e ate anos controladamente. Perdi meu folego ao te ver, suei a mao, senti borboletas em meu estomago. Pisei pra fora de casa, coloquei um salto, me vesti de mulher. Durmi num pijama de ursinhos. Fui menina pensando que era mulher, fui menina perto de voce. Fingi ser alguem que eu queria ser, sem saber que aquilo era eu. Eu, inteira de esperanças e experiencias. Eu, de sorrisos e lágrimas. Eu, feita de sonhos, de tudo, de mim.

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