quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Eu percebi que posso ser mais. Que posso ser mais do que, pernão, bundão, peitão. Que posso ser mais que uma menina apaixonada que baseia todos os sonhos em cima de alguem. Posso ser mais do que sou, principalmente. Que sou capaz de ser sempre melhor. Aprendi, que aprender é sempre melhor. Aprendi a ouvir, e falar coisas certas. A nao seguir alguns exemplos. Que nao é toda menina de oculos que é inteligente, nem toda menina de shortinho curto é piranha. Aprendi que posso ser eu, que posso seduzir, mesmo perdendo noites lendo. Que posso me dar o valor, e chamar atençao. Alias, que vou chamar muito mais a atençao. Aprendi a sorrir pra vida mesmo quando parecesse que tudo tava me dando as costas. Sabe, eu aprendi tanto. Eu defendi tanto as pessoas, construi tantas vezes meu porto seguro em alguem. E acabei vendo que nao era aquilo tudo que eu pensei. Muitas vezes, pensei ter vivido de aparencias. Pensei que tudo o que eu julgava sem fim tinha terminado. Mas, sabe, o mais importante sou eu. E eu nao terminei. Nao terminei essa relaçao de amor, amizade, carinho que tenho comigo. Mesmo, achando que tudo tinha acabado, eu segui em frente. Sozinha e com um sorrisinho no rosto de quem ganhou uma aposta. Sem olhar pro chao, como se eu fosse estivesse pisando em um lugar seguro. A olhar no olho, a ser eu mesma. Sem precisar de copiar a roupa de ninguem, o cabelo. Eu bolei meu proprio plano de fulga da tristeza, bolei o meu corte de cabelo, meu sonho, meus desejos. Tudo baseado em mim, somente. Na minha confusa personalidade, nos meu defeitos e qualidades, na minha insônia. Eu fui opitei a ser eu, e ter toda a liberdade pra mudar, inover, estragar e concertar.  

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